quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Escola de Educação Básica "Alexandre de Gusmão"


Equipe:
Anne Hemkmaier
Douglas Semann
Karyn Lanna Heinz
Larissa Regina da Cruz
Marcella Gaidzinski Silva

1° ano "02"

Professora: Ezilda Helena Martins Bunn

Tema: Histologia Animal
Os Tecidos
Os Epitélios
Tecidos conjuntivos
Tecidos conjuntivos de sustentação
Tecido conjuntivo líquido (sangue)
Tecido muscular
Tecido nervoso









O Tecido Nervoso



Regulação e coordenação

As funções de regulação e de coordenação são exercidas por dois tecidos, o endócrino e o nervoso. o endócrino atua por meio de homônios, e o nervoso por entermédio de conexões celulares diretas.
O tecido nervoso é formado por células altamente especializadas, os neurônios, responsáveis pelos mecanismos de regulação interna e coordenação. Ele garante a homeostase do organismo.

Os neurônios

Os neurônios são as células fundamentais do tecido nervoso e têm as propriedades de irritabilidade e condutibilidade.
Os neurônios são alongados, com um corpo celular e muitas ramificações. Normalmente, eles têm uma ramificação principal, longa, o axônio e numerosas outras, curtas, os dentritos.
O corpo celular e indispensável ao crescimento, ao metabolismo geral e à regeneração das ramificações do neurônios.
O axônio é um fino filamento que pode ter mais de um metro de comprimento, na sua região terminal há um feixe de ramificações que relacionam o neurônio a outras células, contituindo as sinapses. Ao longo do axônio há células conjuntivas.
Os dentritos geralmente formam uma extensa rede de conecções com outras células, mais não apresentam células conjuntivas.

Tipos e localização dos neurônios

Os neurônios apresentam uma grande diversidade de formas e tamanhos. Na retina por exemplo, há neurônios bipolares, multipolares, cones e bastonetes. Eles são caracterizados pela forma do corpo celular e pelo número de ramificações.
Os corpos dos neurônios só existem na substância cinzenta do encéfalo e da medula espinha e nos gânglios. Na substância cinzenta os bilhões de neurônios estabelecem uma intrincada rede, conectadas por sinapses, que garantem importantes funções.
A substância branca, é uam região de baixo metabolismo; sua função é conduzir os impulssos nervosos no próprio órgão ou entre diferentes órgãos do sistema nervoso. Não existem corpos celulares dos neurônios, apenas fibras, além das células da glia.

A mielina

A bainha de Schwann é formada por inumeras células conjuntivas alinhadas em toda extensão do axônio. Os núcleos dessas células são alongados e bem visíveis. Essas células podem crescer ao redor do axônio de modo que suas membranas pasmáticas formem um conjunto de lâminas enrroladas em aspiral, que é chamado de bainha de mielina.
Cada célula de Schwann envolve apenas uma parte do axônio, constituindo um seguimento mais expesso, onde se nota a mielina e, externamente a ela, o núcleo da célula. Há, ao longo do axônio vários estrangulamentos, os chamados nódulos de Ranvier.

A neuróglia

Além de nurônios, há no tecido nervoso um conjunto de células de diferentes formas e funções. São as células da glia ou neuróglia. Além de fazerem a sustentaçã e produzirem mielina, elas esolam os neurônios dos outros tecido, e removem excretas, trazem-lhes substâncias nutritivas, regulam a composição química dos líquidos intercelulares, fagocitam restos celulares e isolam os neurônios uns dos outos, evitando interferências da condução do impulso nervoso de cada um.
Dois tipos comuns de células da glia são os astrócitos e a micróglia.

A fisiologia neuronal

Em repouso, a face externa da membrana do axônio tem carga elétrica positiva e a face interna carga negativa.
Quando um estímulo é aplicado num ponto do axônio, ocorrem em seqüências os sequintes eventos:
A membrana torna-se bruscamente muito permeavel ao sódio;
O mecanismo da bomba de sódio expulsa esse íon, voltando a membrana a polaridade inicial;
Cada ponto estimulado modifica a permeabilidade na região vizinha.


A condução saltatória

Nelas há invasão de polaridade nas regiões dos nódulos de Ranvier. Acontece então a condução saltatória, que é quando a onda salta diretamente de um nódulo para o outro, não acontecendo em toda extensão da região mielinizada. Com isso há um bom aumento da velocidade do impulso nervoso quando comparando as fibras amielínicas.
Considerando-se então todo neurônio, o impulso nervoso é conduzido sempre num único sentido.
É por isso que se fala em impulso nervoso celulípeto nos dentritos e celulífugo do axônios.

As sinapses

Há no organismo uma infinidade de conexões entre os neurônios, que garentem a passagem do impulso nervo de uma célula para outra. A região de interligação das ramificações terminais de dois neurônios é a sinapse. A sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio e os dentritos de outro neurônio.
Quando um impulso atinge as terminações do axônio, ocorre a libertação se substâncias acumuladas nas suas minúsculas vesícolas sinápticas; essas substâncias são chamadas de neurotransmissores. Ele liberado na fenda sináptica estimula a membrana pós-sináptica, provocando nela uma modificação local de permeabilidade.
O neuro transmissor mais comum é a acetilcolina. Após a sua libertação, ela é destruida pela enzima colinesterase, impedindo a passagem continua do impulso. A sinapse funciona, então, como uma espécie de relé ou válvula, que se fecha uma vez transmitindo o impulso nervoso.
Esse tipo de sinapse é o mais comum do organismo, mais existe ainda a chamada sinapse elétrica, na qual as terminações dos neurônios se intercomunicam através de diminutos poros, permitindo a passagem direta do impulso elétrico. Neste caso não há neurotransmissores.

Uma sinapse especial

As placas motoras também são sinapses, que ligam as terminações dos axônios às fibras musculares estriadas, possibilitando a contração dos musculos. A partir de um órgão nervoso central, o impulsso nervoso percorre um axônio e chega a sinapse, que provoca a libertação de um neurotransmissor na superfície da fibra muscular, que responde com uma contração.

Fibras nervosas

No sistema nervoso, fibras são ramificações celulares, que podem estar isoladas ou em feiches.
Cada axônio mielinisado ou não, é protegido por uam deicada camada de tecido conjuntivo frouxo, o endoneuro. Cada feixe de axônios, é envolvido por uma camada conjuntiva mais densa, o perineuro. Vários desses feixes agrupam-se formando os nervos, revestidos pelo epineuro. Essa organização em pacotes é muito semelhante à dos musculos e, como neles, também apresenta boa irrigação sangüínea.

Gânglios

Os gânglios são centros nervosos que se dispõe ao longo da medula que compõem o sistema nervoso autônomo. São envolvidos por uma capsula de tecido conjuntivo que protege grande número de corpos celulares de neurônios. Eles recebem e emitem nervos, que os conectam entre si ou a outros orgãos.
Atualmente o termo gânglio é usado apenas para indicar esses órgãos do sistema nervoso; os antigos gânglios linfático são agoras chamados de linfonodos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O Tecido Muscular


A fibra muscular

O tecido muscular é composto de apenas um tipo de célula , de forma alongada, a fibra muscular.As fibras musculares são células muito especializadas, com propriedade de contração, por estímulo nervoso elas se escurtam, proporcionando os movimentos corporais.


Numa fibra há uma fina membrana plasmática (sarcolema) e relativamente pouco citoplasma (sarcoplasma), onde se distribuem um retíco endoplasmático muito desenvolvido, muitas mitrocôndrias, sistema golgiense , ribossomos e inclusões de glicogênio.



A composição química das fibras musculares

Numa fibra muscular há predominânciade proteínas estruturais , sendo a actina e a miosina a proteínas contráteis componentes das miofibrilas.As substâncias energetivamente importantes são o glicogênio (reserva) contráteis componentes das miofibrilas.



Os tipos de fibras musculares

Nos vertebrados há três tipos fibras musculares : lisa, estriadas e estriadas cardíacas.

As lisas são células simples, sem estrias e com um núcleo; as estriadas são sincícios, isto é, apresentam vários núcleosem uma massa citoplasmática comum a todos, sem separação por membranas. As estriada cardíacas mostram traços escalariformes (discos intercalaveis), que são finas membranas transversais limitando células vizinhas. estas fibras são ramificadas, ao contrário das outras.


A fibra muscular estriada

Em cada fibra muscular estriada há de 1 a 2 mil miofibrilas longitudinais e paralelas. As moleculas de actina e miosina que constituem essa miofibras têm uma disposição regula, o que determina um padão de estrias transversais alternadamente claras(isótropas) e escuras(anisótropas).

Em cada fibra, as estrias isótropas são formadas por finos filamentos de actina; as estrias anisótropas têm filamentos mais grossos, de miosina.


A química da contração

A contração das miofibrilas depende de um conjunto de reações químicas que implica um grande gasto energético. Ao ser estimulada , a fibra muscular, a partir do seu complexo retículo endoplasmático , liberado rapidamente para o citoplasma íons de cálcio e magnésio , desencandeando as reações de liberação e energia do ATP.


Os músculos

Músculo são aqueles que percebemos externamente, de contração voluntárias e que, por estarem ligadosaos ossos, são chamados de músculo esqueléticos. Os músculos lisos , ao contrário, de contração involuntária , são conjuntos de fibras , disposta lado a lado , formando camadas nas paredes de órgãos viscerais que , ao se contraírem , pressionam e empurram o conteúdo existemtes nas cavidades ou canais desses órgãos.


O músculo estriado

Um músculo estriado ( esquelético) é formado por inúmeros feixes de fibras envoltos por membranas de tecidos conjuntivos , nas quais se distribuem nervos , vasos sangüíneos e até tecido adiposo.

Noções de fisiologia muscular

O músculo é um órgão cujo tecido resge a um estímulo nervoso , efetuando a contração.Quando um músculo recebe um estímulo , ele demora frações de segundos para iniciar efetivamente a contração.

Tecido conjuntivo líquido (sangue)


Funções do sangue


O oxigênio deve ser transportado dos pulmões para todos os tecidos do corpo,para a realização da respiração celular. O gás carbônico,produto final da respiração, deve ser transportado dos tecidos para os pulmões , onde é eliminado para o meio exterior.
A glicose deve ser distríbuida para todos os tecidos do corpo, onde será utilizada na respiração celular,liberando energia.

A uréia,substância de excreção,deve ser transportada da células onde é produzida para rins, que vão finalmente eliminá-la para o meio exterior.

Os hormônios devem ser transportadaos das glândulas endócrinas,onde são produzidos,para os tecidos onde vão exercer sua ação específica.

A água deve ser distribuída para todos os tecidos corporais que necessitam dela em diferentes quaqntidas, adequadas ás sua funções.

O calor resultante das transformações energéticas celulares devem ser distribuídos por todo o corpo, contribuindo para manutenção de uma temperatura geral constante. Podemos dizer que o sangue tem fundamentalmente as funções de transporte, regulação e proteção.

Característica do sangue

O sangue venoso, com alta taxa de gás carbônico, é um líquido vermelho -escuro; o arterial, com alta taxa de oxigênio, é vermelho vivo mais claro . Fora da circulção, ele rapidamente se coagula, pela formação de uma fina rede de filamentos de uma proteína , fibrina , que retém os glóbulos e o plasma.O sangue é ligeramente viscoso devido á grande quqantidade de substâncias orgânicas disssolvidas, constituintes do plamas , a sua parte líquida.

Componentes do sangue

O plasma com 55% do volume de cor vermelha, os glóbulos com 45% do volume. A maior parte deste volume corresponde aos glóbulos vermelhos (hemácias). Apenas uma pequena parte é constituída pelos glóbulos brancos (leocócitos) e pelas plaquetas.

É no plasma que substâncias transportadoras pelo sangue ficam desenvolvidas.
As Hemácias


No ser humano, as hemácias ou eritrócitos (eritro = vermelho + cito = célula) são células discoidais, bicôncavas e altamente especializadas no transporte de gases. As baixas tensões de oxigênio nas grandes alturas estimulam a maior produção de hemácias.

A membrana das hemácias é frágil, podendo se romper pela ação de fatores mecânicos.


A Hemoglobina


A hemoglobina é um pegmento formado por um radical heme, contendo ferro, responsável pela cor vermelha, e pela globina, uma proteína simples. Muitos milhões de moléculas de hemoglobina ficam destibuídas homogeneamente por todo o citoplasma de uma hemácia, que podem, assim, captar os gases respiratórios (oxigênio e gás carbônico) que atravessam a sua delicada membrana plasmática. A hemoglobina forma com esses gases compostos instáveis, ou seja, pode recebê-los e doá-los co facilidade.

Os Leocócitos


Os leocócitos (leuco = branco + cito = célula), ou glóbulos brancos são células de diferentes formas, tamanhos e funções . Seu nucleo pode ser simples ou lobulado e o citoplasma pode se apresentar hialino , transparente ou ter finas granulações.A taxa normal de leucócitos é de 7 a 9 mil por mm³ de sangue.

Tipos de leucócitos


Os leucócitos são classificados em agranulócitos (hialinos) , com citoplasma homogêneo, e granulócitos, com granulações dispersas pelo citoplasma e núcleos lobulados ou irregulares.

Os agranulócitos, apresentam finíssima granulação no citoplasma.há dois tipos de granulócitos: os linfócitos e os monócitos.

Os granulócitos são células maduras, que não se dividem e permanecem pouco tempo no sangue , migrando para os tecidos.Seus granulos são lisossomos , com grande afinidade por corantes.


Coagulação

Qualquer agente que favoreça a coagulação pode ser chamado antihemorrágico ou hemostático.Esse é o caso do íons Ca++, livers e plasma , e de vitamina K. Ao contrário , os anticoagulantes bloqueiam a coagulação, atuando em qualquer umas das várias reações do processo.
Hemocitopoese

O termo ( hemo=sangue + cito=célula + poese=origem)significa origem dos elementos celulares do sangue. A hemocitopoese implica ,a formação e manutenção das células do sangue e a sua liberação na corrente sangüínea. Esse tecido contém células bastantes indiferenciadas, as células-tronco pluripotentes, a partir das quais se originam todos os tipos glóbulos.

Os Tecido Conjuntivos de Sustentação




Cartilagens e ossos


O tecido cartilaginoso ou simplismente a cartilagem, forma inúmeras peças do esqueleto, dando-lhe boa resistência a trações e pressões, além de certa flexibilidade. O tecido ósseo, principal componente de um osso, é muito resistente, graças à grande quantidade de substâncias minerais ricas em cálcio e fósforo. Devemos salientar que os ossos são órgãos, pois apresentam diferentes tecidos.

O Tecido Cártilaginoso

As células cartilaginosas, os condrócitos, originam-se por divisões dos condroblastos, células imaturas que se mutiplicam por mitose na região periférica da cartilagem. No tecido cartilaginoso hialino, o mais comum, a matriz é homogênea, quase transparente, e seus feixes de fibras colágenas não são visíveis ao microscópio comum. O tecido cartilaginoso elástico, presente na epiglote e na orelha, constitui- se de uma densa rede de fibras elásticas não orientadas, que lhe proporcionam uma boa flexibilidade. Já o tecido cartilaginoso fibroso é o mais resistente dos três e o que apresenta maior quantidade de fibras colágenas. Ele forma os discos intervertebrais, que funcionam como amortecedores, ao longo da coluna vertebral.

O Tecido Ósseo

O tecido ósseo é o principal constituinte dos ossos, os quais formam o nosso esqueleto. Este tem vários tipos de ossos (curto, longos e planos). Os ossos protegem vários órgãos, como: medula espinhal, pulmões, coração, etc; e garantem ampla movimentação de várias partes do corpo.


A composição química do tecido ósseo


Vimos que o tecido ósseo tem uma substância fundamental (matriz) sólida e rígida, propriedade dada pela grande quantidade de compostos minerais, especialmente fosfato e carbonato de cálcio. Os ossos das crianças têm maior proporção de substâncias orgânicas doque os dos adultos, e essa proporção diminui à medida que a idade avança. Isso explica a maior ocorrência de fraturas nos idosos. Um experimento bem simples nos permite comprovar essa composição dos ossos. Deixando-se por alguns dias um pequeno osso mergulhado em solução diluída de ácido clorídrico, ou simplesmente em vinagre (ácido acético), ele sofre desmineralização, ficando quase só colágeno, que lhe dá consistência de um pedaço de borracha, já a fervura prolongada e uma desidratação por forte calor removem seu material orgânico, restando apenas a sua porção mineral, que o torna mais quebradiço.


As partes de um osso longo

A cabeça, ou epífise, é constituída de osso esponjoso, com uma extensa trama de lâminas ósseas em várias direções, sendo os espaços preenchidos pela medula óssea vermelha, um tecido hemocitopoiético. No corpo, ou diáfise, toda a parede é formada de osso compacto, que parece maciço e sem cavidades. Externamente, todo o osso é revestido por tecido fibroso, o periósteo, apenas na epífase fica a superfície articular, lisa e brilhante, e por uma cartilagem hialina. O disco epifisário, a partir do qual ocorre o crescimento do osso.

A estrutura do osso compacto


O tecido ósseo mostra estruturas bem características, de forma cilíndrica, os osteônios, antes chamados sistemas de Havers. Os osteônios ficam paralelamente ao longo do maior eixo do osso, e os seus canais centrais vizinhos podem ficar ligados por canais transversais.
Na formação do tecido ósseo, as células jovens, os osteoblastos, vão depositnado em seu redor, na substançia fundamental , os minerais que a endurecem, ficando, então, encerrados em cavidades. Já os osteócitos mantêm as suas muitas ramificações interligados por canalícolos que atravessam a matriz.


Osteoblastos X Osteoclastos


Aparentemente, os ossos são órgãos inertes, estáveis e não sujeitos a alterações estruturais. No entanto, sabemos que durante toda a vida eles têm ativo metabolismo, existem dois tipos de células, os osteoblastos (osteo = osso + blastos = o que dá origem, germe) e os osteoclastos (osteo = osso + clastos = destruição, quebra). Os osteoblastos são células pequenas, que promovem a formação óssea pela produção de colágeno e a remoção de minerais do sangue para incorporá-los à matriz. Os osteoclastos, ao contrário, são células muito grandes, multinucleadas e com intensa atividade fagocitária.

Os Tecidos Conjuntivos




Colágeno


O colágeno apresenta-se na forma de fibras isoladas ou em feixes, em quase todos os tecidos conjuntivos. Os fibroblastos produzem moléculas protéicas filamentares que, uma vez fora da célula, organizam-se em grupos de três enroladas em espiral, o chamado tropocolágeno. São esses conjuntos que se reúnem para formar as fibras colágenas.


Tecido conjuntivo


É um conjunto de tecidos, o mais diversificado de todos, com ampla distibuição pelo corpo dos animais, apresentando-se com variados aspectos e funções. Ele faz o peenchimento e conexão entre tecidos e órgãos; dá sustentação- mecânica; forma resistentes membranas protetoras que envolvem órgãos viscerais; proteje contra infecções; distribui substâncias pelo organismo; armazena algumas substâncias e produz outras, que entram na sua própria composição, e participa de processos de cicatrização em diferentes órgãos. O tecido conjuntivo é de estrutura complexa, sendo formado por vários tipos de células e fibras. As fibras podem ter ou não uma organização, o que em partes explica as diferenças de resistência e flexibilidade dos tipos de tecido conjuntivo onde se encontram. Tais fibras podem ser colágenas, elásticas e reticulares, todas de composição protéica.


Tecido Conjuntivo frouxo


Este tecido é o mais distribuído pelo corpo, localizando-se nas paredes do tubo digestório, dos canais genitais e urinários, ele prenche espaços dentro de órgãos; liga diferentes tecidos e órgãos; dá sustentação a alguns órgãos moles, constituindo, por exemplo, o chamado estroma, na região central do ovário.


  • fibroblastos: produzem as fibras;
  • macrófagos: gandres células que se locomovem e fazem fagocitose;
  • mastócitos: produzem a heparina, um anticoagulante;
  • células adiposas: acumulam uma grande gota de gordura;
  • linfócitos: um dos tipos de glóbolos brancos, imunitário;
  • plasmócitos : produzem anticorpos.
Tecido conjuntivo denso


É um tecido muito resistente, que forma membranas protetoras, as cápsulas de vários órgãos (rins, baço, fígado). Ele constitui o pericôndrio e o periósteo, as camadas que revestem respectivamente as cartilagens e os ossos.


Assim são classificados:


a) TC frouxo: sem predominância de qualquer elemento;


b) TC denso: com predominância de fibras.


Pode ser:


• modelado, cujas fibras estão orientadas numa só direção.

Exemplos: tendões e ligamentos;


• não-modelado, também chamado fibroso, com as fibras sem qualquer orientação.

Exemplos: derme e cápsulas de órgãos.


São ainda incluídos no TCPD o tecido hemocitopoiético, que origina células do sangue, e o tecido adiposo.


Tendões e Ligamentos


Os tendões transmitem aos osssos o movimento proporcionado pela contração muscular; ligam, portanto músculos aos ossos. Os ligamentos ao contrário, ligam um osso ao outro osso, nas articulações, permitindo que essas fiquem firmes, sem deslocamentos que possam comprometer a sua mobilidade. São muito comums nos esportistas as rupturas de tendões e de ligamentos nas articulações do tornozelo, punho, joelho etc., cuja regeneração é demorada e requer imobilização de algumas semanas a meses, para que se formem novas fibras nos locais das lesões.

Tecido adiposo


Neste tecido conjuntivo predominam grandes células (adipócitos) arredondas, que armazenam uma gota de lipídios na região central, situando-se o núcleo e uma fina camada de citoplasma junto à membrana celular.
O tecido adiposo forma uma camada na região profunda da pele e está presente ao redor de alguns órgãos viscerais, na medula amarela que preenche a cavidade central dos ossos longos e em espaços entre outros tecidos.



terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os Epitélios


Os epitélios são basicamente tecidos de revestimento e proteção do organismo. Eles recobrem todo corpo dos animais e forram internamente cavidades e canais de diferentes órgãos, nos quais desempenham inumeras funções: podem absorver alimentos, trocar gazes respiratórios, eliminar excretas, arrastar substâncias por meio de batimento ciliar, etc. Epitélios muito especializados podem perceber estímulos ambientais, tornando possíveis as reações adaptativas do animal, ou até mesmo produzir substâncias especiais.



Os epitélios não apresentam vascularização, apresentam dois pólos: um preso a uma membrana basal e o outro, livre.

As membranas plasmaticas das células epiteliais têm diferentes especializações, responsáveis pela sua capacidade de resistência ao atrito e as trações e pelas suas propriedades de absorção.


Os Tipos de Epitélios:


  • Pavimentoso
  • Endotélio
  • Cúbico
  • Prismático(cilíndrico)
  • Simples
  • Estratificado
  • Pseudo- estratificado
  • Transição(misto)
  • Protetor
  • Sensorial
  • Ciliado
  • Secretor(glandular)





A epiderme: um epitélio muito especial


A pele humana é um órgão que contribui em grande parte para a adaptação do organismo ao ambiente. Ela nos protege contra agentes mecânicos, químicos e biológicos, além de evitar uma excessiva perda de água. Apenas sua camada externa, a epiderme, é um epitélio, que recobre a derme.

A epiderme é um epitélio de várias camada celulares. A mais profunda, viva, o estrato germinativo, repõe as células mortas superficiais por meio de mitoses. A camada morta superficial, a camada córnea, é rica em queratina, uma proína que dá à pele uma certa resistência e impermeabilidade. A camada germinativa tem células especiais, os melanócitos, produtores de melanina, pigmento responsável pela cor da pele.

Duas glândulas da pele:

Células epidermais formam um longo tubo enrolado na profundidade da derme, constituindo uma glândula sudorípara, produtora de suor. Durante o processo da perda de líquido pela transpiração, as células das glândulas sudoíparas têm seus protoplasmas prservados, de modo que não necessitam de regeneração celular. Por isso fala-se em secreção merócrina(mero=parte, porção + crino=secreção).

Junto ao folículo piloso, o canal que abriga o pêlo, as células epidermais podem originar uma glândula seácea, é formada por alvéolos, esféricos, cujas células produzem uma secreção gordurosa, responsável pela lubrificação dos pêlos e da camada córnea. Nessas glândulas, a secreção implica a total desintegração do protoplasma, com a conseqüente morte das células. Fala-se, então, em secreção holócrina (holo=completa, total + crina=secreção), pois todas as células secretoras e seus restos se misturam à própria secreção.


As Glândulas


As glândulas originam-se de células epiteliais que se organizam, formando canais para eliminar suas secreções ( glandulas exócrinas), ou que se isolam do epitélio e, sem canais, lançam suas secreções, os hormônios, diretamente na corrente sangüínea. Estas últimas são as glândulas endócrinas, como a hipófise, as supra-renais, a tireóide.

As glândulas mamárias, da pele dos mamíferos, são do tipo tubulosa composta, formadas por conjuntos de túbolos que, na época da lactação, transformam suas extremidades em alvéolos secretores. Seu produto, o leite, é uma mistura de secreção com boa parte do protoplasma das células secretoras, que devem se regenerar para continuar a produção. Falamos, então, em glândula apócrina.


Tipos de Glândulas



  • Unicelular
  • Pluricelular
  • Tubulosa
  • Acinosa
  • Túbulo-acinosa
  • Merócrinas (écrinas)
  • Apócrinas
  • Holócrinas
  • Exócrinas
  • Endócrinas
  • Mistas


Os Tecidos


Tecidos são grupos de células especializadas na realização de determinadas funções. eles constituem os órgãos, que se interligam funcional e estrturalmente para formar os sistemas.

No organismo dos vertebrados há um grande número de tecidos, cujas células apresentam uma grande diversidade de estruturas e funções.


A Caracterização dos Tecidos:


Os tecidos têm uma relação forma-função marcante, pois as suas principais caracteristicas revelam a adaptação para a execução de suas principais funcões.

O tecido osseo, sólido e resistente, é adequado para garantir a sustentação do corpo e a proteção de certos órgãos, sendo, portanto, o principal constituinte do esqueleto. Já o sangue é um tecido líquido circula por todo corpo, garantindo o transporte de um grande número de substâncias. Álem desses dois tecidos existem no organismo muitos outros, especializados em diferentes funções.

A observação mais atenta de um órgão ou de uma parte do corpo dos vertebrados nos permite, a olho nú, identificar diferentes tecidos.


A Classificação dos Tecidos:


Há quatro grupos de tecidos, cujos critérios de classificação são, basicamente: tipo de célula, tipo e disposição das fibras e quantidade e composição química da substância fundamental que preenche os espaços entre as células, são eles:


  • Tecido Epitelial
  • Tecido Conjuntivo

  • Tecido Muscular

  • Tecido Nervoso