quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Tecido Nervoso



Regulação e coordenação

As funções de regulação e de coordenação são exercidas por dois tecidos, o endócrino e o nervoso. o endócrino atua por meio de homônios, e o nervoso por entermédio de conexões celulares diretas.
O tecido nervoso é formado por células altamente especializadas, os neurônios, responsáveis pelos mecanismos de regulação interna e coordenação. Ele garante a homeostase do organismo.

Os neurônios

Os neurônios são as células fundamentais do tecido nervoso e têm as propriedades de irritabilidade e condutibilidade.
Os neurônios são alongados, com um corpo celular e muitas ramificações. Normalmente, eles têm uma ramificação principal, longa, o axônio e numerosas outras, curtas, os dentritos.
O corpo celular e indispensável ao crescimento, ao metabolismo geral e à regeneração das ramificações do neurônios.
O axônio é um fino filamento que pode ter mais de um metro de comprimento, na sua região terminal há um feixe de ramificações que relacionam o neurônio a outras células, contituindo as sinapses. Ao longo do axônio há células conjuntivas.
Os dentritos geralmente formam uma extensa rede de conecções com outras células, mais não apresentam células conjuntivas.

Tipos e localização dos neurônios

Os neurônios apresentam uma grande diversidade de formas e tamanhos. Na retina por exemplo, há neurônios bipolares, multipolares, cones e bastonetes. Eles são caracterizados pela forma do corpo celular e pelo número de ramificações.
Os corpos dos neurônios só existem na substância cinzenta do encéfalo e da medula espinha e nos gânglios. Na substância cinzenta os bilhões de neurônios estabelecem uma intrincada rede, conectadas por sinapses, que garantem importantes funções.
A substância branca, é uam região de baixo metabolismo; sua função é conduzir os impulssos nervosos no próprio órgão ou entre diferentes órgãos do sistema nervoso. Não existem corpos celulares dos neurônios, apenas fibras, além das células da glia.

A mielina

A bainha de Schwann é formada por inumeras células conjuntivas alinhadas em toda extensão do axônio. Os núcleos dessas células são alongados e bem visíveis. Essas células podem crescer ao redor do axônio de modo que suas membranas pasmáticas formem um conjunto de lâminas enrroladas em aspiral, que é chamado de bainha de mielina.
Cada célula de Schwann envolve apenas uma parte do axônio, constituindo um seguimento mais expesso, onde se nota a mielina e, externamente a ela, o núcleo da célula. Há, ao longo do axônio vários estrangulamentos, os chamados nódulos de Ranvier.

A neuróglia

Além de nurônios, há no tecido nervoso um conjunto de células de diferentes formas e funções. São as células da glia ou neuróglia. Além de fazerem a sustentaçã e produzirem mielina, elas esolam os neurônios dos outros tecido, e removem excretas, trazem-lhes substâncias nutritivas, regulam a composição química dos líquidos intercelulares, fagocitam restos celulares e isolam os neurônios uns dos outos, evitando interferências da condução do impulso nervoso de cada um.
Dois tipos comuns de células da glia são os astrócitos e a micróglia.

A fisiologia neuronal

Em repouso, a face externa da membrana do axônio tem carga elétrica positiva e a face interna carga negativa.
Quando um estímulo é aplicado num ponto do axônio, ocorrem em seqüências os sequintes eventos:
A membrana torna-se bruscamente muito permeavel ao sódio;
O mecanismo da bomba de sódio expulsa esse íon, voltando a membrana a polaridade inicial;
Cada ponto estimulado modifica a permeabilidade na região vizinha.


A condução saltatória

Nelas há invasão de polaridade nas regiões dos nódulos de Ranvier. Acontece então a condução saltatória, que é quando a onda salta diretamente de um nódulo para o outro, não acontecendo em toda extensão da região mielinizada. Com isso há um bom aumento da velocidade do impulso nervoso quando comparando as fibras amielínicas.
Considerando-se então todo neurônio, o impulso nervoso é conduzido sempre num único sentido.
É por isso que se fala em impulso nervoso celulípeto nos dentritos e celulífugo do axônios.

As sinapses

Há no organismo uma infinidade de conexões entre os neurônios, que garentem a passagem do impulso nervo de uma célula para outra. A região de interligação das ramificações terminais de dois neurônios é a sinapse. A sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio e os dentritos de outro neurônio.
Quando um impulso atinge as terminações do axônio, ocorre a libertação se substâncias acumuladas nas suas minúsculas vesícolas sinápticas; essas substâncias são chamadas de neurotransmissores. Ele liberado na fenda sináptica estimula a membrana pós-sináptica, provocando nela uma modificação local de permeabilidade.
O neuro transmissor mais comum é a acetilcolina. Após a sua libertação, ela é destruida pela enzima colinesterase, impedindo a passagem continua do impulso. A sinapse funciona, então, como uma espécie de relé ou válvula, que se fecha uma vez transmitindo o impulso nervoso.
Esse tipo de sinapse é o mais comum do organismo, mais existe ainda a chamada sinapse elétrica, na qual as terminações dos neurônios se intercomunicam através de diminutos poros, permitindo a passagem direta do impulso elétrico. Neste caso não há neurotransmissores.

Uma sinapse especial

As placas motoras também são sinapses, que ligam as terminações dos axônios às fibras musculares estriadas, possibilitando a contração dos musculos. A partir de um órgão nervoso central, o impulsso nervoso percorre um axônio e chega a sinapse, que provoca a libertação de um neurotransmissor na superfície da fibra muscular, que responde com uma contração.

Fibras nervosas

No sistema nervoso, fibras são ramificações celulares, que podem estar isoladas ou em feiches.
Cada axônio mielinisado ou não, é protegido por uam deicada camada de tecido conjuntivo frouxo, o endoneuro. Cada feixe de axônios, é envolvido por uma camada conjuntiva mais densa, o perineuro. Vários desses feixes agrupam-se formando os nervos, revestidos pelo epineuro. Essa organização em pacotes é muito semelhante à dos musculos e, como neles, também apresenta boa irrigação sangüínea.

Gânglios

Os gânglios são centros nervosos que se dispõe ao longo da medula que compõem o sistema nervoso autônomo. São envolvidos por uma capsula de tecido conjuntivo que protege grande número de corpos celulares de neurônios. Eles recebem e emitem nervos, que os conectam entre si ou a outros orgãos.
Atualmente o termo gânglio é usado apenas para indicar esses órgãos do sistema nervoso; os antigos gânglios linfático são agoras chamados de linfonodos.

Um comentário:

Prof. Ezilda Helena disse...

Trabalho: organizado, detalhado, solidificado, caprichado, estudado, pesquisado, ilustrado, identificado, situado, entusiasmado, e ... consequentemente por isso, muito avaliado. E o resultado = abusado de amado, no sentido figurado!!! Enfim , tudo rimado , como era esperado!!!
E agora , devidamente admirado e registrado , com um DEZ= 10 muito bem TIRADO!!! E ainda abraço bem apertado para quem tenha pesquisado, coordenado e elaborado!!
Ainda vai meu muito OBRIGADO por terem me PRESENTEADO com algo assim , tão ABENÇOADO!!!